Segundo o suplemento Fugas, em 2015, um dos destinos a visitar:
São Tomé e Príncipe
É o país das mil frutas e sete variedades de banana, do cacau e das roças, da gente sorridente e das galinhas à solta diante do palácio presidencial. É um dos países mais pobres do mundo, mas sobra-lhe felicidade no leve-leve que é o seu ritmo oficial. São Tomé e Príncipe é um paraíso, diz quem lá vai — e quem lá vive, no fundo, não obstante todas as dificuldades, não foge muito dessa ideia.
O cenário é luxuriante: duas ilhas e alguns ilhéus que ancoraram na costa ocidental africana, sobre a linha do equador — tropical é a sua natureza, literal e metafórica. Não se esperem grandes cidades — nem a capital, São Tomé, chega perto — ou acessibilidades fáceis ou mesmo grandes resorts — o turismo ainda é incipiente e percebe-se alguma aposta no crescimento sustentável com projectos de vertente ecológica mais ou menos marcada.
Esperem-se, sim, florestas virgens e praias desertas com colares de palmeiras, vales escondidos e montanhas abruptas, rios e riachos à solta, avifauna única e flora endémica às centenas — tudo sobre um verde de mil matizes (e carros calejados para enfrentar os acidentes geográficos destas paragens ou pernas bem treinadas em caminhadas húmidas).
No ilhéu das Rolas pisa-se o equador, no Príncipe perdemo-nos em floresta virgem nesta reserva da biodiversidade mundial, em São Tomé descobrimos nas roças a herança lusa e, mais uma vez, somos brindados com a generosidade são-tomense. E já falamos da alegria? A natureza é pródiga em São Tomé e Príncipe mas as pessoas também - esbanjam alegria.
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